domingo, 28 de janeiro de 2018

Corpo e corporalidade nas culturas contemporâneas: abordagens antropológicas

Em um momento do componente de corporalidades eu tive a oportunidade de ler um texto de Sonia Maluf que fala sobre o  corpo e tudo que o envolve. Seus movimentos, a postura, forma de se relacionar atravéz dele, e selecionei uma parte do texto que mais me chamou a atenção.
" O paradoxo da antropologia do corpo não é resolvido: ao mesmo tempo em que se pensa o corpo como uma construção cultural e histórica, separa-se o corpo como um fenômeno específico e independente. Se as abordagens objetificadoras do corpo retiram deste qualquer agência e acabam reduzindo-o a um objeto da cultura e das representações sociais, no extremo oposto as concepções que buscam dar alguma agência ao corpo e apontam para o sentido corporificado (embodied)) da experiência não escapam a uma ontologização dessa noção — ao reificar o corpo como sujeito. A pergunta retorna sob outra forma: que sujeito é esse? Para uma resposta, é necessário articular a discussão sobre corpo e cr corporalidade com uma reflexão sobre a noção de Pessoa e suas : O formas culturais específicas. Caso contrário, está se criando uma O nova dicotomia: entre corpo e pessoa. Se certas experiências sociais Ptr: contemporâneas, como nas sociedades ameríndias, estão voltadas tà) para a "fabricação de corpos" que - investidos de agência e subjetividade - "fabricam cultura", é também da fabricação de pessoas (e de sujeitos) que se trata. Elas também, não sendo uma "coisa dada", são produto e produtoras de sentidos e de novas experiências sociais."
Aqui você pode encontrar a versão completa do texto:http://portfolio.unisinos.br/OA12/pdf/sonia_maluf_artigo.pdf

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